Tabelião de Barueri recebe visita técnica de estudantes de serviço jurídico
Alunos da FIEB tiveram uma aula sobre a atividade notarial no Brasil e no mundo
Na última terça-feira, 30 de abril, cerca de 35 alunos do Curso Técnico em Serviços Jurídicos da
Fundação Instituto de Educação de Barueri – FIEB – participaram de uma visita técnica ao 1º Tabelião de
Notas e Protesto de Barueri e tiveram uma aula ministrada pelo tabelião Ubiratan Guimarães.
Dentre os assuntos expostos pelo tabelião, os alunos puderam aprender um pouco mais sobre o início da
atividade notarial no Brasil, a atividade dos cartórios e a importância deles para a população e o
exercício da profissão.
Para Guimarães, a visita foi de extrema importância, pois são nessas oportunidades em que é possível
falar sobre os princípios e competências notariais, além de esclarecer o quanto o notariado é importante
na desjudicialização de procedimentos. “A disseminação do entendimento sobre a atividade notarial é
fundamental para toda a sociedade, sobretudo para os profissionais do Direito. Infelizmente, as
universidades não ensinam direito notarial e registral, o que faz com que grande parte dos advogados
desconheçam a realidade da atuação dos notários, como agentes na prevenção de litígios”, afirma o
tabelião.
Na opinião de Rosemeire Paixão, professora de introdução ao direito civil que acompanhava a turma, a
visita técnica é essencial para que o aluno possa fazer a associação do que é aprendido em sala de aula
com o que é aplicado no dia a dia dos cartórios. “Para eles, essa visita é importante porque puderam
fazer esse vínculo do que é passado em aula com o que é aplicado no cartório. Eles puderam ver que o
direito está presente em todas as atividades, do início ao fim do trabalho cartorário”, explica a
professora.
Outro ponto de grande importância da aula foi a informação de que o notariado do tipo latino está
presente em quase 100 países do mundo. “Foi uma surpresa para os presentes, mas é importante
desmistificar a afirmação de alguns de que ‘Cartório só existe no Brasil’. Portanto, essa iniciativa
deverá prosseguir com outras instituições de ensino”, completa Guimarães.